LINFOMA NÃO-HODGKIN DUODENAL EM CRIANÇA DE SEIS ANOS: RELATO DE CASO

Palavras-chave: Linfonodomegalia, Dor abdominal, Criança

Resumo

Linfoma não Hodgkin caracteriza-se como uma doença clonal originada do tecido linfoide (ou linfático) que eventualmente faz infiltração da medula óssea e outros tecidos.  O tecido linfoide é o local que abriga as células imunológicas responsáveis pela resposta imune e é encontrado em maior quantidade nos linfonodos. Por ser ligada a linfócitos possui grande variação na apresentação clínica, biológica e histológica. O linfoma está entre os tipos de câncer mais comuns da infância. A doença possui um pico de incidência bimodal, na infância/adolescência e em adulto-idosos, sendo sua frequência aumentada em progressão geométrica com a idade. Além disso, ela possui uma ligeira preferência pelo sexo masculino e pela raça branca. A maioria dos casos não tem etiologia definida, porém cogita-se que fatores ambientais, genéticos e dietéticos possam estar envolvidos. O quadro clínico varia conforme a classificação, sendo que dois terços dos pacientes com a neoplasia apresentam como manifestação inicial linfonodomegalia periférica não dolorosa. Em relação ao prognóstico, há dependência do tipo histológico, da localização e da biologia do tumor, além do estágio que a doença se encontra ao diagnóstico.

Biografia do Autor

Alliny Beletini Silva

Médica formada na Faculdade Assis Gurgacz. Mestre e Intensivista Pediátrica formada pela Universidade Federal de Santa Maria

Referências

RIBEIRO, D.A.S.T.; WATANABE, H. K. Relato de Caso: Linfoma Não-Hodgkin. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research – BJSCR, vol.16, n.1, p. 35-40. Set/Nov 2016.

Disponível em <https://www.mastereditora.com.br/periodico/20160904_221833.pdf> Acesso em: 04 set. 2019.

BAUMANN P. G. et al. Manual de Medicina de Harrison. 18ª ed. Nova York: AMGH, 2013. p. 414- 427

BRASIL. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Atuação do pediatra: epidemiologia e diagnóstico precoce do câncer pediátrico. In: Departamento Científico de Oncologia, n.1. Março, 2017. Disponível em <https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/publicacoes/C-Doc-Cientifico-Oncologia-Epidemiol-30-mar-17.pdf > Acesso em: 04 set. 2019

ARAÚJO, L. H. L. A. et al. Linfoma Não-Hodgkin de Auto Grau: Revisão da Literatura. Revista Brasileira de Cancerologia. p. 175-183. Jan. 2008. Disponível em < http://www1.inca.gov.br/rbc/n_54/v02/pdf/revisao_5_pag_175a183.pdf> Acesso em: 04 set. 2019.

COSTA, R.O.; NETO, A. E. H.; CHAMONE, D. A. F.; ALDRED, V. L.; PRACCHIA, L. F.; PEREIRA, J. Linfoma Não Hodgkin gástrico. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, vol 32, n.1, Jul. 2010. Disponível em < http://www.scielo.br/pdf/rbhh/v32n1/aop02010.pdf > Acesso em: 04 set 2019.

HOFFBRAND, A. V.; MOSS, P. A. H. Fundamentos em Hematologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. p. 253-271

ZELENETZ, A. D. et al. Non-Hodgkin`s Lymphomas: Clinical Practice Guidelines in Oncology for Non-Hodgkin’s Lymphomas. Official Journal of the National Comprehensive Cancer Network – JNCCN, vol.9, 5ª ed., Mai. 2011. Disponível em : https://doi.org/10.6004/jnccn.2011.0046 Acesso em: 04 set. 2019.

Publicado
2019-12-20
Como Citar
Míssio, L., & Silva, A. (2019). LINFOMA NÃO-HODGKIN DUODENAL EM CRIANÇA DE SEIS ANOS: RELATO DE CASO. FAG JOURNAL OF HEALTH (FJH), 1(4), 112-118. https://doi.org/10.35984/fjh.v1i4.129
Seção
Relatos de caso