CRANIOSSINOSTOSE SINDRÔMICA DE PFEIFFER: RELATO DE CASO

  • Bruna Stefanni Feliciano Smolinski Acadêmica do Curso de Medicina do Centro Universitário da Fundação Assis Gurgacz
  • Marta Regina Clivati Médica Neuropediatra. Centro Universitário da Fundação Assis Gurgacz
  • Urielly Tayná da Silva Lima Médica Pediatra. Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz https://orcid.org/0000-0003-1784-9118
Palavras-chave: Craniossinostose, Craniossinostoses sindrômicas, Síndrome de Pfeiffer

Resumo

No presente estudo de caso foi relatado o acometimento sindrômico de um portador da Síndrome de Pfeiffer do subtipo 3. As apresentações clínicas observadas foram crânio em turricefalia, hipoplasia de terço médio da face, hiperteleorbitismo, exorbitismo, presença de palato ogival, sindactilia de mão, hipertrofia de quirodáctilo, sindactilia de pododáctilos e hipertrofia de ambos hálux. Exames de imagem revelaram craniossinostose de suturas coronais, amplitudes rasas das cavidades orbitárias bilateralmente com desproporção dos diâmetros verticais e laterolaterais. Além disso, constatou-se aumento da profundidade de ambas as fossas olfatórias. Os hemisférios cerebelares foram descritos como bem formados, porém o hemisfério esquerdo foi visto levemente reduzido se comparado ao direito.

Referências

COHEN, M.M. Pfeiffer Syndrome Update , Clinical Subtypes, and Guidelines for Differential Diagnosis. American Journal of Medical Genetics, v. 45, p. 300-307, 1993.

CORDEIRO, J., ROTTA, K., BRESSANIM, E., PORTO, I., RAUBER, R. Posição prona como manobra terapêutica para tratamento da síndrome da angústia respiratória aguda em gestante: um relato de caso. Fag Journal of Health, v.2, n.2, p.329-333, 2020. https://doi.org/10.35984/fjh.v2i2.196

GALINDO, J.L.Q. et al. Síndrome de Pfeiffer: materno y neonatal. Archivos Venezolanos de Farmacología y Terapéutica, v. 36, p. 158-161, Caracas, 2017. Disponível em:< http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=55954943005> Acesso em: 9 jul. 2020.

MARTELLI Jr, H. et al. Pfeiffer syndrome: Clinical and genetic findings in five brazilian families. Medicina Oral Patologia Oral y Cirugia Bucal, v. 20, p. 52-58, 2015. Disponível em:< http://dx.doi.org/doi:10.4317/medoral.20032> Acesso em: 20 jul. 2020.

MUENKE, M. et al. A common mutation in the fibroblast growth factor receptor 1 gene in Pfeiffer syndrome. Nature Genetics, v. 8, p. 269-247, 1994.

PFEIFFER, R.A. Dominant erbliche Akrocephalosyndaktylie. Zeitschrift für Kinderheilkunde, v. 90, p. 301-320, 1964.

PANTHAKI, Z.J.; ARMSTRONG M.B. Hand Abnormalities Associated With Craniofacial Syndromes. Journal of Craniofacial Surgery., v. 14, p 709-712, 2003.

ROBIN, N.H. et al. Favorable Prognosis for Children With Pfeiffer Syndrome Types 2 and 3: Implications for Classification. American Journal of Medical Genetics, v. 75, p. 240-244, 1998.

VOGELS, A.; FRYNS, J.P. Review Pfeiffer syndrome. Orphanet Journal of Rare Diseases, v.1, p. 19, 2006. Disponível em:< https://doi.org/10.1186/1750-1172-1-19> Acesso em: 20 jul. 2020.

SCHELL U. et al. De Die-smulders C, et al. Mutations in FGFR1 and FGFR2 cause familial and sporadic Pfeiffer syndrome. Human Molecular Genetics, v. 4, p 323-328, 1995.

Publicado
2021-06-27
Como Citar
Smolinski, B., Clivati, M., & Lima, U. (2021). CRANIOSSINOSTOSE SINDRÔMICA DE PFEIFFER: RELATO DE CASO. FAG JOURNAL OF HEALTH (FJH), 3(2), 222-224. https://doi.org/10.35984/fjh.v3i2.322
Seção
Relatos de caso