MORFOLOGIA CRANIANA E A RELAÇÃO COM TEMPO DE PARTO EM NEONATOS EM UMA ALA MATERNO INFANTIL NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ

  • Amanda Taís Benedetti Pós Graduação em Fisioterapia Hopitalar do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP)
  • Carlos Eduardo de Albuquerque Doutor, docente do curso de Fisioterapia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Palavras-chave: Craniossinostoses, Não sinostóticas. Trabalho de Parto.

Resumo

Introdução: Deformidades posicionais ou não sinostóticas são assimetrias cranianas, conhecidas como: plagiocefalia posicional, braquicefalia e dolicocefalia. Existem fatores de risco que favorecem essas alterações que são forças biomecânicas, fatores intrínsecos e extrínsecos, posicionamento, entre outros. Objetivo: Analisar as medidas cranianas em neonatos e identificar a morfologia craniana e se houve relação com a duração do parto. Metodologia: Para seleção da amostra os neonatos eram avaliados por um fisioterapeuta osteopata, em seguida coletado as medidas cranianas e realizado uma entrevista com a mãe. Resultados: A amostra foi composta por 67 neonatos que se encaixaram nos critérios de inclusão e exclusão, as alterações cranianas que foram obtidas: plagiocefalia (71,64%), braquicefalia (11,95%) e dolicofelia (7,46%), sem disfunção (20,89%), neonatos que apresentaram mais de uma disfunção (13%). No que tange as informações de duração do parto, neonatos sem disfunções apresentaram maior tempo de parto, seguido de alterações de intensidade leves e com menor tempo as de intensidade moderada. Conclusão: Houve um importante número de neonatos que apresentaram alterações cranianas, ao relacionar com o tempo de parto podemos levantar uma hipótese que alterações moderadas podem apresentar partos mais curtos e com duração de partos mais longos pode ter relação com os neonatos sem disfunção.

 

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Publicado
2021-06-27
Como Citar
Benedetti, A., & de Albuquerque, C. (2021). MORFOLOGIA CRANIANA E A RELAÇÃO COM TEMPO DE PARTO EM NEONATOS EM UMA ALA MATERNO INFANTIL NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ. FAG JOURNAL OF HEALTH (FJH), 3(2), 124-128. https://doi.org/10.35984/fjh.v3i2.330
Seção
Artigos Originais