AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE RAÇÃO E GANHO DE PESO EM RATOS WISTAR ALIMENTADOS COM DIETA DE CAFETERIA E SUPLEMENTAÇÃO DE KOMBUCHA E FARINHA DE BANANA VERDE
Resumo
Introdução: O exagerado consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas, açúcares simples e sal, associado ao carente consumo de alimentos fonte de micronutrientes, caracteriza à população ocidental na atualidade e apresenta como consequência, o excessivo ganho de peso em todas as faixas etárias. Por outro lado, a procura por alimentos funcionais, está em ascensão, por apresentar caráter preventivo de doenças e auxiliar no emagrecimento. Objetivo: O trabalho objetivou avaliar o consumo de ração (CRD), conversão alimentar (CA) e ganho de peso diário (GPD) de ratos wistar, alimentados com dieta de cafeteria e suplementação de kombucha e farinha de banana verde (FBV). Métodos: Para este ensaio, foram utilizados 35 ratos wistar machos e sadios, recém desmamados com 21 dias de vida e distribuídos em 5 grupos. G1: dieta ração comercial (controle), G2: dieta de cafeteria, G3: dieta de cafeteria + kombucha, G4: dieta de cafeteria + FBV, G5: dieta de cafeteria + FBV + kombucha. O experimento teve uma duração total de 55 dias, em que os primeiros 10 dias corresponderam ao período de indução, onde todos grupos, exceto o G1, receberam dieta de cafeteria sem suplementação. Nos 45 dias restantes, procedeu-se ao período experimental, onde houve suplementação de kombucha e solução salina por meio de gavagem, com uma dose referente a 5mL/kg de peso do animal, e a FBV foi acrescentada como 20% do total da ração de cafeteria dos grupos 4 e 5. Foram avaliados o CRD, GPD e CA. Resultados: Para cada grupo, foram obtidos os seguintes valores de CRD, GPD e CA no período de indução: 13,12±4,23g, 3,53±1,22g e 3,75±0,63 para o G1; 9,15±2,65g, 1,87±0,82g e 5,66±3,58 para o G2; 9,72±2,53g, 1,68±0,78g e 6,74±3,54 para o G3; 9,12±2,84g, 1,64±0,51g e 5,73±1,63 para o G4; 9,12±2,84g, 1,64±0,51g e 5,73±1,63 para o G5, respectivamente. No período experimental os valores obtidos para CRD, GPD e CA foram: 14,52±2,86g, 2,76±0,73g e 5,46±1,24 para o G1; 7,64±0,59g, 1,38±0,59g e 5,72±0,6 para o G2; 7,46±1,9g, 1,3±0,4g e 5,94±0,93 para o G3; 7,05±1,86g, 0,92±0,33g e 7,99±1,47 para o G4; 6,37±1,55g, 0,68±0,19g e 9,8±2,92 para o G5, respectivamente. Conclusão: Observou-se que, tanto no período de indução como no período experimental, o CRD e o GPD dos animais que receberam dieta de cafeteria foi menor do que aqueles que consumiram ração comercial. Por outro lado, ao avaliar os dados de CA verificou-se que no período de indução os dados do G1 foram menores que nos demais grupos (que consumiram dieta de cafeteria), evidenciando uma adaptação dos animais à nova ração. Em relação aos dados de CA no período experimental, é possível observar que o G1 apresentou valor similar de CA quando comparado ao G2, ou seja, é possível verificar que houve adaptação à dieta. Verifica-se ainda, que isoladamente o kombucha (G3) não alterou a CA, entretanto a FBV (G4) aumenta a CA, assim como a associação de FBV e kombuchá (G5). Portanto, possivelmente o amido resistente associado às propriedades probióticas do kombucha influenciam na redução de CA.
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