ACUPUNTURA COMO FORMA DE TRATAMENTO NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

Paula Renata Olegini Vasconcellos

Paula Renata Olegini Vasconcellos Unioeste

Palavras-chave: acupuntura, Sistema Único de Saúde, atenção primária à saúde, práticas integrativas, complementares

Resumo

Contextualização: a acupuntura é um antigo método terapêutico que se tornou popular na China há mais de 4 mil anos, baseia-se na estimulação de determinados pontos do corpo com agulhas. No Brasil a partir de 2006 foram implementadas as práticas integrativas no Sistema Único de Saúde, no qual a acupuntura é integrante. Objetivo: analisar o desenvolvimento e a distribuição geográfica da técnica de Acupuntura como forma de tratamento do Sistema Único de Saúde no Paraná a partir de 2006. Materiais e Métodos: estudo documental, utilizando o período entre 2008 e 2018 afim de verificar as consultas em acupuntura, realizadas durante esse período na 10ª Regional de Saúde Cascavel no Paraná. O estudo foi realizado através da análise de dados disponibilizados pelo banco de dados do Departamento de Informática do Ministério da Saúde. Resultados: foram registrados atendimentos a partir do ano de 2014. No total de 695 atendimentos com inserção de agulhas até dezembro de 2018, sendo que os atendimentos realizados foram exclusivamente na cidade de Corbélia. Conclusões: Conclui-se que na 10ª Regional de Saúde do Paraná, apenas a cidade de Corbélia teve registros de atendimentos com acupuntura.

Referências

BRASIL. Caderno de atenção básica. Diretrizes do NASF. Núcleo de apoio à saúde da família. Distrito Federal, 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde - Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. ABC do SUS: doutrina e princípios. Brasília-DF: Ministério da Saúde, p. 20-25, 1990.

BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Práticas Integrativas e complementares no SUS, 2ª edição. Brasília- DF, 2015. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_praticas_integrativas_complementares_2ed.pdf. Acesso em: 01 de março de 2019.

BRASIL. Ministério da Saúde. Práticas integrativas e complementares. Relatório de gestão 2006/2010. 2011. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/geral/rel_gestao2010_final.pdf#page=5&zoom=auto,0,792. Acesso em: 04 março de 2019.

BRASIL, 2006a. Portaria n. 971, de 3 de maio de 2006. Aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília: Ministério da Saúde; 2006.

BRASIL, 2006b. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Humaniza SUS: documento base para gestores e trabalhores do SUS. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Relatório do 1° Seminário Internacional PNPIC, Brasília-DF, 2009.

BRASIL, 2006c. Política nacional de práticas integrativas e complementares no SUS- atitude de ampliação e acesso. 1° edição Ministério da Saúde, 2006.

CINTRA, M.E.R.; FIGUEIREDO, R. Acupuntura e promoção de saúde: possibilidades no serviço público de saúde. Interface, v.14, n.32, p.139-154, 2010.

FONTANELLA, F.; SPECK, F.P.; PIOVEZAN, A.P.; KULKAMP, I. Conhecimento, acesso e aceitação das práticas integrativas e complementares em saúde por uma comunidade usuária do Sistema Único de Saúde na cidade de Tubarão –SC. Arquivos Catarinenses de Medicina, v.36, n.2, p.69-74, 2007.

GOIS, A.L.B. Acupuntura, especialidade multidisciplinar: uma opção nos serviços públicos aplicados a idosos. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v.10, p.73-86, 2007.

IORIO, R.C.; SIQUEIRA, A.A.F.; YAMAMURA, Y. Acupuntura: motivações de médicos para a procura da especialização. Revista Brasileira de Educação Médica, v.34, n.2, p.247-254, 2010.

KUREBAYASHI, L.F.S.; FREITAS, G.F. OGUISSO, T. Acupuntura na saúde pública: uma realidade histórica e atual para enfermeiros. Revista Cultura de los cuidados, v.26, p.27-33, 2009.

PEREIRA, C. A acupuntura no SUS: uma análise sobre o conhecimento e utilização em Tangará da Serra-MT. Revista Saúde e Pesquisa, v.3, n.2, p. 213-219. 2010.

KWANG, W.T. História da Acupuntura. Centro de Estudos de Acupuntura e Terapias Alternativas (CEATA). [online] Disponível em: http ://www.acupuntura.org.br. Acesso em: 20 fevereiro de 2019.

OMS. Organização Mundial de Saúde. Estratégia sobre Medicina Tradicional 2002-2005. Genebra: OMS;2006.

SOUSA, I.M.C.; BOSTEIN, R.C.A.; TESSER, C.D.; SANTOS, F.A.S.; HORTALE, V.A. Práticas integrativas e complementares: oferta e produção de atendimento no SUS em municípios selecionados. Cadernos de Saúde Pública, v.28, n.11, p.2143-2154, 2012.

THIAGO, S.C.; TESSER, C.D. Percepção de médicos e enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família sobre terapias complementares. Revista de Saúde Pública, v.45, n.2, p.249-257, 2011.

YAMAMURA, Y. Acupuntura tradicional- A arte de inserir. 2ª edição. Editora Roca, 2001.

WEN, T.S. Acupuntura Clássica Chinesa. Editora Cultrix, ed. 10, São Paulo,2010.

WORLD HEALTH ORGANIZATION: New WHO guidelines yo promote proper use of alternative medicines. 2004 [online]. Disponível em: http://www.who.int/mediacentre/news/releases/2004/pr44/en/index.html Acesso em: 04 março 2019.